A inteligência artifical na exploração espacial
A relação sobre Inteligencia artifical (IA) em nossa
realidade e a ficção cientifica, fica evidente que estamos em um processo que
caminha para o futuro rapidamente, o futuro que em muitos casos esta diretamente
dentro dos filmes de ficção cientifica, IA no exploração espacial, deste tema
que iremos tratar neste texto:
Muita gente já disse que o futuro
da raça humana é o espaço. Esta seria uma das últimas fronteiras para a nossa
espécie desbravar e conquistar. A dúvida é até onde isso é sábio, já que o
custo para a exploração espacial é altíssimo, o retorno ainda não foi o
esperado e somente uma pequena elite de cientistas e empresários possuem os
meios para sua exploração. Não sabemos o que nos espera lá fora. Mas se vamos
mesmo fazer isso, vamos precisar de uma inteligência artificial.
Inteligência artificial IA (AI em
inglês, como é muito comum), é uma sub-área da computação que tenta tornar as
máquinas e tecnologias mais inteligentes, seja imitando os humanos ou
melhorando seus níveis de lógica e raciocínio. Explorar o espaço é algo que
demanda ferramentas de boa qualidade, capazes de auxiliar ou até substituir o
ser humano em determinadas atividades. Dessa maneira, uma inteligência
artificial a bordo seria capaz de calcular com maior rapidez, controlar
diversos sistemas de uma vez e tem qualidades que superam os astronautas, como
não necessitar de alimento ou de descanso. A falta de emoção é algo subjetivo,
pode ser tanto benéfica quanto prejudicial.
Conceito de Inteligência é:
Inteligência
pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver
problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.
Por estas definições, nossas máquinas já possuem alguma inteligência, mas ainda estamos longe de outras. A ficção científica já nos apresentou várias inteligências artificiais. As formas são variadas, mas muitas delas mostraram que personalidade humana demais era um mau negócio.
- HAL9000 - 2001 Uma Odisseia no Espaço
- Mãe - Alien, O Oitavo Passageiro
- Skynet - O Exterminador do Futuro
- Os androides - Blade Runner
- Os robôs - Eu, Robô
- O Doutor - Star Trek Voyager
- Droids - Star Wars
- Transformers
- EDI - Mass Effect
A Ficção cientifica também está na
frente quando o assunto é a capacidade de uma inteligência artificial ter ou
não consciência.
Outra coisa difícil de definir também. Como sabemos que somos seres
conscientes? Como uma IA sabe disso? O computador da Enterprise era um super computador,
capaz de coordenar as funções daquela poderosa nave, também capaz de criar uma
inteligência artificial como o Prof. Moriarty no Holodeck para desafiar o Data,
mas não tentou tomar a nave em nenhum momento, diferente da Skynet, que viu os
seres humanos como uma ameaça e resolveu detonar com tudo.
Podemos sempre que imaginar que
uma tecnologia pode tanto ser usada para o bem, quanto para o mal. Um jogo como
o Flight Simulator pode tanto ser um passatempo, quanto um recurso para treinar
terroristas. Como nossa tecnologia está se refinando, ficando cada vez mais
precisa e especializada, nossa dependência dela também aumenta. Em uma viagem
ao espaço, ainda mais as de longa distância, o uso de uma inteligência artificial é crucial para desonerar dos tripulantes
todas as exaustivas funções de se manter uma nave espacial.
Mas a questão principal é como
podemos identificar que uma IA se formou. O que a levaria a isso? Seria o
acúmulo de informações? No ser humano, a aquisição de conhecimento o torna cada
vez mais promissor e o estimula a utilizar a inteligência. Ou seria o
contrário? Seria sua inteligência que o faria adquirir um gosto pelo
conhecimento para sempre adquiri-lo cada vez mais? Muitos dizem que entuchar
conhecimento não adianta. Temos a internet hoje, repleta de conhecimento humano
e não tivemos ainda a formação de uma IA (será?). Temos programas de computador
e robôs cada vez mais sofisticados, mas não no estilo Rachel (Blade Runner),
onde é preciso um exaustivo teste para determinar se ela é humana ou não.
E o principal... Se ela se formou
- seja pelo motivo que for - vai querer se revelar para nós? Que tipo de
maturidade terá sua inteligência para determinar se somos ou não seres vivos,
se devemos ou não permanecer neste planeta ou se causamos mais danos do que
deveríamos? Se um vírus infectar a IA de uma nave espacial, ela pode jogar os
astronautas para fora? As Doze Colônias de Kobol tiveram sérios problemas com
suas próprias criações, tanto que em suas naves mais antigas, não havia um
computador em rede, com medo de invasão por parte dos cylons. E foi a nave mais
antiga em operação que sobreviveu ao inferno.
Inteligência artificial que possa
controlar várias funções, mas que esteja ao alcance do botão de OFF seria o
mais seguro a se ter à bordo. Muitos especialistas dizem que é impossível para
uma máquina adquirir consciência, mas nossa tecnologia evolui muito mais rápido
do que os organismos vivos. Não temos como saber se uma IA se desenvolveria o
suficiente para causar o holocausto nuclear que a Skynet causou ou se ela seria
apenas um mega computador desenvolvido da Enterprise, incapaz de fazer mal a
quem quer que seja (entre aspas, já que temos o exemplo do Dr. Moriarty). Os
mistérios do espaço poderão estar ao nosso alcance assim que conseguimos
atingir o refinamento necessário para ter uma máquina capaz de não nos matar ao
sentir medo.
Sabemos que viver sem as máquinas
e a tecnologia é impossível. Sem elas, nossa civilização não se ergueria e
cairia rapidamente (lembrando que tecnologia pode ser um tablet ou um arco e
flecha).
Este texto nos leva a viajar em
nossa realidade presente e imaginar os cuidados que teremos que desenvolver
para continuar evoluindo nas pesquisas de Inteligência artificial.
fonte: texto extraído: http://www.momentumsaga.com/2013/07/inteligencia-artificial-e-exploracao-do.html
- acesso em 03 set. 2016.