sexta-feira, 9 de setembro de 2016




A inteligência artifical na exploração espacial


A relação sobre Inteligencia artifical (IA) em nossa realidade e a ficção cientifica, fica evidente que estamos em um processo que caminha para o futuro rapidamente, o futuro que em muitos casos esta diretamente dentro dos filmes de ficção cientifica, IA no exploração espacial, deste tema que iremos tratar neste texto:
Muita gente já disse que o futuro da raça humana é o espaço. Esta seria uma das últimas fronteiras para a nossa espécie desbravar e conquistar. A dúvida é até onde isso é sábio, já que o custo para a exploração espacial é altíssimo, o retorno ainda não foi o esperado e somente uma pequena elite de cientistas e empresários possuem os meios para sua exploração. Não sabemos o que nos espera lá fora. Mas se vamos mesmo fazer isso, vamos precisar de uma inteligência artificial.

Inteligência artificial IA (AI em inglês, como é muito comum), é uma sub-área da computação que tenta tornar as máquinas e tecnologias mais inteligentes, seja imitando os humanos ou melhorando seus níveis de lógica e raciocínio. Explorar o espaço é algo que demanda ferramentas de boa qualidade, capazes de auxiliar ou até substituir o ser humano em determinadas atividades. Dessa maneira, uma inteligência artificial a bordo seria capaz de calcular com maior rapidez, controlar diversos sistemas de uma vez e tem qualidades que superam os astronautas, como não necessitar de alimento ou de descanso. A falta de emoção é algo subjetivo, pode ser tanto benéfica quanto prejudicial.
Conceito de Inteligência é:
Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.

Por estas definições, nossas máquinas já possuem alguma inteligência, mas ainda estamos longe de outras. A ficção científica já nos apresentou várias inteligências artificiais. As formas são variadas, mas muitas delas mostraram que personalidade humana demais era um mau negócio.
  • HAL9000 - 2001 Uma Odisseia no Espaço
  • Mãe - Alien, O Oitavo Passageiro
  • Skynet - O Exterminador do Futuro
  • Os androides - Blade Runner
  • Os robôs - Eu, Robô
  • O Doutor - Star Trek Voyager
  • Droids - Star Wars
  • Transformers
  • EDI - Mass Effect

A Ficção cientifica também está na frente quando o assunto é a capacidade de uma inteligência artificial ter ou não consciência. Outra coisa difícil de definir também. Como sabemos que somos seres conscientes? Como uma IA sabe disso? O computador da Enterprise era um super computador, capaz de coordenar as funções daquela poderosa nave, também capaz de criar uma inteligência artificial como o Prof. Moriarty no Holodeck para desafiar o Data, mas não tentou tomar a nave em nenhum momento, diferente da Skynet, que viu os seres humanos como uma ameaça e resolveu detonar com tudo.


Podemos sempre que imaginar que uma tecnologia pode tanto ser usada para o bem, quanto para o mal. Um jogo como o Flight Simulator pode tanto ser um passatempo, quanto um recurso para treinar terroristas. Como nossa tecnologia está se refinando, ficando cada vez mais precisa e especializada, nossa dependência dela também aumenta. Em uma viagem ao espaço, ainda mais as de longa distância, o uso de uma inteligência artificial é crucial para desonerar dos tripulantes todas as exaustivas funções de se manter uma nave espacial.


Mas a questão principal é como podemos identificar que uma IA se formou. O que a levaria a isso? Seria o acúmulo de informações? No ser humano, a aquisição de conhecimento o torna cada vez mais promissor e o estimula a utilizar a inteligência. Ou seria o contrário? Seria sua inteligência que o faria adquirir um gosto pelo conhecimento para sempre adquiri-lo cada vez mais? Muitos dizem que entuchar conhecimento não adianta. Temos a internet hoje, repleta de conhecimento humano e não tivemos ainda a formação de uma IA (será?). Temos programas de computador e robôs cada vez mais sofisticados, mas não no estilo Rachel (Blade Runner), onde é preciso um exaustivo teste para determinar se ela é humana ou não.
E o principal... Se ela se formou - seja pelo motivo que for - vai querer se revelar para nós? Que tipo de maturidade terá sua inteligência para determinar se somos ou não seres vivos, se devemos ou não permanecer neste planeta ou se causamos mais danos do que deveríamos? Se um vírus infectar a IA de uma nave espacial, ela pode jogar os astronautas para fora? As Doze Colônias de Kobol tiveram sérios problemas com suas próprias criações, tanto que em suas naves mais antigas, não havia um computador em rede, com medo de invasão por parte dos cylons. E foi a nave mais antiga em operação que sobreviveu ao inferno.



Inteligência artificial que possa controlar várias funções, mas que esteja ao alcance do botão de OFF seria o mais seguro a se ter à bordo. Muitos especialistas dizem que é impossível para uma máquina adquirir consciência, mas nossa tecnologia evolui muito mais rápido do que os organismos vivos. Não temos como saber se uma IA se desenvolveria o suficiente para causar o holocausto nuclear que a Skynet causou ou se ela seria apenas um mega computador desenvolvido da Enterprise, incapaz de fazer mal a quem quer que seja (entre aspas, já que temos o exemplo do Dr. Moriarty). Os mistérios do espaço poderão estar ao nosso alcance assim que conseguimos atingir o refinamento necessário para ter uma máquina capaz de não nos matar ao sentir medo.

Sabemos que viver sem as máquinas e a tecnologia é impossível. Sem elas, nossa civilização não se ergueria e cairia rapidamente (lembrando que tecnologia pode ser um tablet ou um arco e flecha).
Este texto nos leva a viajar em nossa realidade presente e imaginar os cuidados que teremos que desenvolver para continuar evoluindo nas pesquisas de Inteligência artificial.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Empreendorismo na Computação


Empreendorismo na Computação: porque registrar o seu software.

Hoje muito se fala sobre empreendedorismo digital e sempre se tem em mente que poderíamos ter uma loja virtual ou um site de venda de produtos ou serviços e que responderíamos a esta pergunta facilmente, mas podemos também dizer que o empreendedor digital poderia fabricar seu próprio produto e colocá-lo a venda na internet, como elaborar este processo sem correr o risco de ter seu aplicativo ou software utilizado por terceiros sem o seu devido direito autoral, o desenvolvimento e o registro de software no INPI garantem a autoria. Sobre isto que falaremos neste artigo.
Sendo um empreendedor de software:
Os empreendedores nem sempre são desenvolvedores, neste processo obrigatoriamente o desenvolvedor tem que se tornar empreendedor e assim garantir o direito de autor com o registro de software.
O desenvolvimento de um aplicativo dentro de um projeto de software requer proteção     necessária para a sua ideia, disso que trata o direito de autor, Lei 9609/98 (lei de software), podemos esclarecer que o objeto de proteção é o direito de autor sobre o aplicativo ou software. E se faz sem um exame técnico, sendo um produto personalizado e com proteção para a expressão literal e não para a aplicação da ideia. Pelo direito do autor o código fonte do programa de computador não abrange o conteúdo técnico.
Devemos assim definir um programa de computador: É a expressão de um conjunto organizado  de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte  físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas  automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos  ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga,  para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.

Patente ou direito de autor?
Desta forma temos que saber que o direito de autor é o registro do software que emerge da comprovação de autoria e que a sua abrangência também é internacional.
Cabe aqui também esclarecer a diferença entre a patente e registro de software, Propriedade Industrial (Lei 9279/96), que são os softwares que introduzem uma funcionalidade em algum sistema ou equipamento. Já a patente tem um exame técnico e necessita ser inventiva e ter também aplicação descritiva, desta forma sendo a sua proteção diferente do direito de autor e é constituída de proteção para a aplicação pratica e não para a ideia em si. Neste sentido, o desenvolvedor a partir da elaboração de seu projeto e das funcionalidade de seu aplicativo ou software deve se efetuar o registro de autor no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Formalização do pedido de registro:
Para ser feito o registro de software o primeiro passo é pesquisar na base de dados do INPI. Verificar se o que você pretende solicitar não foi protegido antes por terceiros. Mesmo não sendo obrigatória, a busca é um importante indicativo para decidir se você entra com o pedido ou não. A busca também é uma importante ferramenta de pesquisa e monitoramento, disponível gratuitamente para todos os interessados. 
De forma geral, é possível fazer a busca por palavra-chave, número do processo e nome do depositante. Se quiser acessar mais detalhes na busca, cadastre-se no Portal do INPI. O preenchimento do Login e Senha não é obrigatório. Entretanto, irá permitir acessos a mais serviços, a busca poderá ser feita aqui.
Todos os serviços do INPI envolvem o pagamento de taxas - a primeira delas para o pedido em si. Cada serviço tem suas taxas específicas. No caso de registro de software o INPI tem uma tabela de valores que poderá ser acessada aqui.
Cada serviço tem seus requisitos e documentos necessários. Você pode encaminhar o seu pedido de registro de software por via postal para o INPI de qualquer lugar do Brasil. Confira aqui a página com o guia básico (passo a passo) para registro de software ou aplicativo de computador.
Se caso você desenvolveu um novo programa de computador, pode solicitar o registro de seu código-fonte ou código-objeto. O registro garante mais segurança ao seu detentor. No entanto antes de fazer o pedido de programa de computador, vale a pena consultar o manual do pedido de registro de programa de computador on-line no INPI. 

As vantagens:
Podemos estabelecer vantagens: vantagem competitiva forte, baseada em propriedade intelectual, aumentar a possibilidade de captar investimentos, e as chances de sucesso; proteger o investimento no desenvolvimento de novas tecnologias e exclusividade na exploração comercial;
O empreendedor da computação tem de estar alerta a estes processos de registro para que seu investimento possa estar protegido, já que sabemos que o registro não abrange ideias e na lei 9610/98 no Art. 8º temos claramente a descrição de que ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matematicos  como tais..., não são objetos de proteção.

Conclusões:
Quando se registra um software como foi o meu caso, as garantias são de exclusividade de seu desenvolvedor, para que se possa garantir a exclusividade na produção, uso e comercialização de um programa de computador, o desenvolvedor deverá comprovar a autoria deste, estando portanto, revestido de grande importância o registro no INPI.

Sugestão:
Para quem está querendo formalizar seu pedido de registro de software poderá fazê-lo de qualquer lugar do Brasil, bastando seguir os procedimentos descritos acima pelo INPI e acompanhar o processo que dura em torno de 4 meses, o registro definitivo é indicado na página do INPI podendo ser visualizado no próprio site do INPI.

Referências: